A chapa do Partido Liberal (PL) que disputou a eleição para deputado estadual pode ser impugnada pela Justiça Eleitoral. A razão: a legenda não registrou o número suficiente de candidatas mulheres, ficando abaixo do mínimo exigido pela legislação – que é de 30%. O PL teria lançado apenas 25% da cota feminina, o que caracteriza a irregularidarde da chapa.
O PL elegeu os Major Araújo, Paulo Cezar Martins e Delegado Eduardo Prado, mas eles podem não assumir por desrespeito à cota de gênero. O problema ocorreu devido ao fato de que, durante a campanha, duas mulheres tiveram as candidaturas indeferidas pela Justiça Eleitoral por falta de documentação.
Para equilibrar a chapa e adequar o percentual de candidaturas masculinas e femininas, o partido decidiu retirar candidaturas de homens para atingir a proporcionalidade de 30%. “Pelo princípio da boa-fé, retiramos a candidatura de cinco homens e a Justiça indeferiu o nosso pedido”, disse o deputado federal e presidente estadual da sigla, Major Vitor Hugo.
Apesar da decisão, Major Vitor Hugo assinala que o partido agiu dentro da legalidade. “Estou tranquilo, pois tenho absoluta certeza que tudo foi conduzido dentro da coerência”, sublinha