O presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Rocha, conduziu nesta segunda-feira (17/10) reunião mensal de diretoria, realizada de forma híbrida (presencial e on-line), na Casa da Indústria, com presença dos presidentes de sindicatos industriais e equipe técnica da Federação.
André Rocha reafirmou o compromisso do Sistema Indústria em manter interlocução com os parlamentares eleitos em Goiás e a bancada federal, que assumirão suas cadeiras em 2023, bem como com o governo estadual. Ele enfatizou a necessidade da manutenção de agendas propositivas, sempre em defesa da atração de investimentos, emprego e renda.
No encontro, o economista André Galhardo, da consultoria parceira Análise Econômica, apresentou o painel mensal da economia brasileira e internacional e os impactos regionais, destacando o recuo da produção industrial e as vendas no comércio varejistas, de 0,6% e 0,1%, respectivamente, ao passo que o setor de serviços mostrou crescimento de 0,7% na margem. Segundo o economista, inflação continua em franca desaceleração no País e a redução do IPCA, provocada pela redução nos preços dos combustíveis, deve ser sucedida por uma queda nos preços dos alimentos. Sobre Goiás, André Galhardo apontou a expectativa de crescimento de 12,6% na produção de grãos, de 28,8 milhões de toneladas para 32,5 milhões, segundo dados da Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento.
Sobre o cenário internacional, Galhardo mostrou que os preços das principais commodities continuaram em tendência de queda/estabilidade à medida que os dados relativos às economias europeias e norte-americanas foram conhecidos. Indicadores antecedentes já sinalizavam um claro aumento no ritmo de desaceleração da economia europeia que, diante dos desdobramentos geopolíticos e de eventuais necessidades de racionamento de energia, sobretudo por causa da guerra na Ucrânia, deve apresentar diminuição da atividade entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano.
Ainda na reunião de diretoria, o diretor do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Goiás), Flávio Rassi, o superintendente, Humberto Oliveira, e a gerente de Desenvolvimento Empresarial, Sandra Márcia Silva, falaram sobre o projeto, que ainda está em desenvolvimento, da criação do Selo ESG Fieg. Diante do paradoxo da forte demanda por mão de obra qualificada e do quadro de desemprego, o diretor regional do Senai e superintendente do Sesi, Paulo Vargas, e o diretor de Educação e Tecnologia do Sesi e Senai, Claudemir Bonatto, apresentaram projetos de expansão da oferta de cursos profissionalizantes.