Brasil, 23 de novembro de 2024
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Política

Disputa pela cadeira de Lissauer começa quente na Assembleia

Publicado em atualizado às 20:20

O comando da nova Assembleia já começa a esquentar nos bastidores e deve acirrar na medida que as cartas forem colocadas na mesa. Bruno Peixoto reivindica o cargo pela lealdade a ao governador e por ter sido o mais votado nas urnas (73 mil votos). Peixoto é líder do governo no Legislativo, mas não tem bom trânsito entre os deputados veteranos. Negativamente, pesa a influência da família, especialmente do pai, Sebastião Peixoto.

Virmondes Cruvinel também colocou o time em campo e conta com o apoio de Lissauer Vieira e também do ex-presidente José Vitti. Pesa negativamente contra Virmondes o fato de nunca ter votado a favor das matérias decisivas enviadas por Caiado à Assembleia, o que motivou a sua exclusão da base do governo. Outra ponto negativo: a influência que sofre da família, lembrando que é filho da ex-vereadora e ex-deputada Rose Cruvinel e do conselheiro aposentado do TCM, Virmondes Cruvinel.

Atual vice-governador e deputado eleito, Lincoln Tejota também articula e teria como capital político apoio da primeira dama Gracinha Caiado, que defende recompensá-lo devido à lealdade ao caiadismo mesmo depois de ser escanteado da chapa governista. Contra ele é apontado o conhecido individualismo e o apetite político da família Tejota, notadamente do seu pai, o conselheiro do TCE Sebastião Tejota.

Correndo por fora aparece Ronaldo de Castro, que já foi deputado estadual e prefeito de Goianésia. Castro contabiliza como cacife político o fato de ter sido um dos cinco prefeitos rebeldes que abriram dissidência no MDB para apoiar Caiado em 2018. O apoio a Caiado acabou lhe rendendo expulsão do partido e atrito pesado com Daniel Vilela, hoje vice-governador eleito, que pode ser um problema para Castro, uma vez que o MDB vilelista tem a maior bancada eleita na Assembleia.

Outro que sonha com a cadeira de Lissauer Vieira é Cairo Salim. Ele alega fidelidade canina a Caiado, mas não é levado a sério pelos deputados mais velhos na Casa, que o classificam como membro do baixo clero. Salim se movimento para liderar a bancada evangélica e se impor na corrida pela presidência.