Brasil, 06 de outubro de 2024
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Política

Maria Machadão conta que pai era “evangélico fanático” e vetava contato dela com garota de programa

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Em entrevista à rádio Sucesso FM, na manhã desta sexta-feira (19), a empresária Maria Machadão, dona da Estância MM e agora candidata a deputada federal, revelou ter crescido em uma família fervorosamente evangélica e contou como foram os seus primeiros passos como profissional do sexo, em uma casa de entretenimento adulto que existia perto do aeroporto de Goiânia.

“Sou filha de pais bem humildes, que tiveram dez filhos. Morávamos em uma invasão do setor Pedro Ludovico, em barraca de lona. Meu pai era uma pessoa muito evangélica. Ele era fanático. Lá a gente tinha uma vizinha que era garota de programa. Para a gente pegar ônibus, tínhamos que passar em frente à casa da garota. Meu pai fazia a gente dar uma volta de quase mil metros para chegar ao ponto, tudo para não chegar à casa da garota”, lembra Machadão.

“Naquela época, evangélico não vivia custeado pela igreja. Meu pai tinha que trabalhar e viver para os fiéis. Era difícil, então a gente vivia em função do salário da minha mãe, um salário mínimo. Um dia, uma colegade trabalho me chamou para frequentar uma casa noturna, no caminho para o aeroporto, e fiz o maior sucesso. Ganhei um dinheiro bom no dia, mas com muita dificuldade, porque me senti bem. Fiz uns 28 dias. Aí, eu fiz amizade com as meninas. Pegava gratificação do cliente e ia embora, sem o ato sexual, porque não condizia comigo, com minha criação. Esse foi o começo de tudo”, lembra.