Viúva do indigenista Bruno Araújo Pereira, assassinado na Amazônia, a antropóloga Beatriz Matos disse que Jair Bolsonaro (PL), o vice-presidente Hamilton Mourão e o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, deveriam “se retratar por declarações absurdas que fizeram”. Ela participou de uma audiência pública no Senado nesta quinta-feira (12).
“A família não recebeu uma palavra, a gente não teve nenhum apoio. O Bruno era um funcionário público muito comprometido com o trabalho, por isso que os servidores da Funai estão em greve. O presidente acusa o funcionário, ao invés de tomar pra si a indignação”, disse. As declarações foram publicadas nesta quarta pelo portal G1.
Os corpos do indigenista Bruno Araújo e do jornalista britânico Dom Phillips foram encontrados em 15 de junho. Dez dias antes a dupla desapareceu em um trajeto pelo Vale do Javari, na Amazônia. (Brasil247)