“Transparência é caminho sem volta”, diz controlador-geral de Goiás

A notícia de que Goiás saltou de 19º para o 5º lugar no país em levantamento que mede desempenho na transparência das contas públicas é reflexo de um processo que “não tem volta”. É o que acredita o controlador-geral do Estado, Henrique Ziller. Na opinião do controlador, é cada vez menor a tolerância com esferas do poder público que resistem em disponbilizar dados de interesse coletivo.

O marco principal desse processo, na visão de Ziller, foi a promulgação da Lei de Acesso à Informação (LAI), em 2011. “Esse é um caminho sem volta, o que é muito bom. É obrigatório que avancemos tanto no aprofundamento da transparência ativa (em que o próprio governo toma iniciativa de divulgar ações), como também na transparência passiva, na qual o governo responde ao cidadão acerca de qualquer informação que não esteja disponibilizada em termos de transparência ativa”.

Ziller afirma que o estado coleciona ‘cases’ bem-sucedidos, como secretarias que conseguiram ampliar de 20 para 60 o número de licitações em um ano, e um órgão que conseguiu reduzir o número de acidentes de trabalho de 179 para 17, por meio de gestão de riscos. O controlador reconhece que ainda é preciso trazer a público informações importantes, como as alusivas aos incentivos fiscais, mas pondera o processo de ampliação de transparência avançou, de forma significativa, em uma análise macro.