Decidida a vender a distribuidora Celg-D por pelo menos R$ 10 bilhões, o que equivale a aproximadamente dois bilhões de euros, a multinacional italiana Enel vai começar a receber, neste semana, propostas de empresas interessadas em fechar negócio. A Enel contratou o Itaú BBA para fazer a intermediação. O valor proposto é oito bilhões a mais do que o desembolsado na compra.
De acordo com o jornal Valor Econômico, há pelo menos cinco candidatos no páreo: Equatorial, Energisa, CPFL, EDP e Neoenergia. A venda efetiva deve acontecer em um mês. No dia 25 de abril, quando veio a público a notícia de que a Celg-D seria vendida, as ações da Enel subiram 1,9%. Mas o balanço dos últimos seis meses é de queda acumulada de 25,3%.
O certame se dará por meio de lance único, por opção da própria empresa para dar mais agilidade à possível venda. As companhias interessadas já buscaram bancos, na última semana, para garantir o financiamento.