O Tribunal de Justiça de São Paulo arquivou nesta terça-feira, 21, o inquérito que apurava se o senador Irajá (PSD-TO) estuprou uma modelo em novembro de 2020.
A juíza Tania da Silva Amorim Fiuza acolheu a manifestação do Ministério Público, em que a promotora Eliana Vendramini Carneiro sustentou que nenhum elemento do processo apontou prática de crime.
A mulher, que na época tinha 22 anos, relatou que teria sido violentada depois de conhecer Irajá em um restaurante e ir com ele para uma balada na Zona Oeste de São Paulo. Na balada, ela teria ingerido bebidas alcoólicas e perdido a consciência. Ela afirmou à polícia que acordou num apartamento do senador no Itaim Bibi, na Zona Sul.
“O laudo toxicológico da modelo atestou, através da urina (não do sangue), a presença de 0,4g/l de álcool etílico e MDMA e o laudo de copo utilizado no flat não detectou qualquer substância entorpecente. Embora a vítima tenha reportado ter ‘sentido um apagão’ já no Café de La Musique e ter recobrado a consciência na cama do flat, é possível ver nas imagens de câmara de segurança que ela chega ao local andando sozinha, entrando no elevador, onde mexe sozinha em seu celular e conversa com o investigado”, dz a promotora.
Os advogados do senador afirmam que o arquivamento é prova de que o estupro não ocorreu. “O arquivamento do Inquérito Policial é a maior prova disso. Todas as provas evidenciaram de que não houve qualquer violência ou abuso, bem como se reconhecendo que a acusação era leviana”, disseram Bruno Borraginedo e Daniel Bialski. (Com informações do UOL e Brasil247))