Valério Luiz de Oliveira foi morto no dia 5 de julho de 2012, ao entrar em seu carro após deixar as dependências da rádio em que trabalhava, em um programa de debates esportivos, no Setor Bueno, em Goiânia.
Passaram-se dez anos e os acusados de envolvimento com o crime ainda não foram julgados – Maurício Sampaio, tido como o mandante, e os outros quatro réus conseguiram adiar três vezes. A Justiça marcou a quarta data para esta segunda-feira, 13.
Neste domingo (12), menos de 24 horas do início dos procedimentos no Tribunal de Justiça, a Rede Globo levou ao ar reportagem especial sobre o caso, no “Fantástico”.
O experiente repórter Maurício Ferraz foi designado para a pauta e, com sua equipe, passou três dias em Goiânia, produzindo material bastante extenso. Somente com o filho da vítima, o advogado Valério Luiz Filho, foram cerca de três horas de gravação, na residência em que moravam, no bairro Jardim América.
“Ofereci a pauta à produção já há vários anos e resolveram fazer a matéria nesta semana”, diz ele. Por coincidência, o tema vai ao ar no fim da semana em que se celebrou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e quando se completam sete dias do desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips, que sumiu perto de Atalaia do Norte (AM), quando estava em trabalho na Amazônia, juntamente com o indigenista Bruno Pereira, também não mais localizado.