Brasil, 03 de outubro de 2024
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Política

Lissauer descarta hipótese de ser candidato fora da base de Caiado

Publicado em atualizado em 06/06/2022 às 00:10

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e pré-candidato ao Senado, Lissauer Vieira (PSD), afirmou que não trabalha com a possibilidade de não estar com a pré-candidatura unificada à base do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB). A declaração foi dada em entrevista à Sagres 730.

“O PSD tem um compromisso com o governador e o governador com o PSD desde fevereiro de 2021, quando começaram os primeiros passos para uma pré-candidatura do PSD, no caso do ex-ministro Henrique Meirelles. Com a não concretização, nós reunimos o partido e eu fui convidado para assumir esse posto e isso com as palavras, o compromisso e as conversas com o governador Ronaldo Caiado. Então nós vamos seguir fortalecendo o partido e a pré-candidatura para tê-la unificada na base”, assinalou.

O pré-candidato explicou que este momento é de conversas e de observar a reação da sociedade com o nome à disposição para homologar a candidatura nas convenções. “É preciso aglutinar partidos, forças políticas e forças de segmentos organizados da sociedade. Eu tenho estado muito animado nos últimos dias porque tenho recebidos muitos apoios”, disse o presidente, que reforçou a ideia da base do governador ter apenas um nome na disputa ao Senado.

Lissauer ressaltou que, na visão dele, há uma insegurança jurídica no Brasil sobre o tema. “Nunca na história do país houve o lançamento de candidaturas avulsas, a não ser, antes, em uma eleição atrasada. Agora vem o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em um parecer prévio ainda, não definitivo e fala que vai ter candidaturas avulsas”.

Para o parlamentar, diante do parecer, “todos os partidos têm direitos a lançar pré-candidatos”. Porém, Lissauer mostrou preocupação com as regras para isso, “sem saber sobre a possibilidade de coligação ou não”, além do risco de “municiar” a oposição. “Quanto mais candidaturas tivermos na base, mais difícil para o governador controlar e administrar as brigas internas. Isso dará mais oportunidades para a oposição navegar, surfar nessa onda e talvez possa prejudicar a base do governador”, sublinhou.