“Não é a primeira vez que morre alguém com gás lacrimogêneo no Brasil. Se pesquisar um pouquinho, até nas Forças Armadas já morreu gente. […] Eles queriam matar? Eu acho que não. Lamento. Erraram? Erraram. A Justiça vai decidir. Acontece, lamentavelmente”, disse o ocupante do Palácio do Planalto em entrevista à imprensa em Foz do Iguaçu (PR), informa a Folha de S.Paulo.
Bolsonaro afirmou ainda que não se deve demonizar os agentes da Polícia Rodoviária Federal. E até buscou uma “justificativa” para o assassinato, afirmando que o caso da morte de dois policiais rodoviários federais, que aconteceu há cerca de duas semanas em Fortaleza, deve ter influenciado a ação dos policiais em Sergipe.
Genivaldo foi morto por asfixia após agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) soltarem gás lacrimogêneo no porta-malas da viatura em que foi colocado.
Antes de ser colocado na viatura, foi imobilizado, atingido com spray nos olhos, jogado ao chão e recebeu chutes dos policiais. Testemunhas dizem que a ação durou cerca de 30 minutos. Ele havia sido parado nas margens da BR-101 em Umbaúba, cidade do sul de Sergipe, por trafegar de moto sem capacete.