Brasil, 03 de outubro de 2024
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Goiás

Goiás é o 5º estado que mais envia amostras de DNA para banco nacional das polícias

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Goiás é o quinto estado que mais envia amostras de DNA para o banco nacional de perfis genéticos, cada vez mais utilizado para elucidar casos de abuso sexual e outras variedades de crimes complexos no Brasil. O banco foi criado e é administrado pela Rede Nacional de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

À frente do ranking está São Paulo (14,4%), que é seguido por Minas Gerais (13,8%), Pernambuco (12,3%), Rio Grande do Sul (9,2%), Goiás (7,9%), Maranhão (4,7%), Paraná (4,4%) e Pará (3,8%). A ampla maioria do material cadastrado é de condenados (74,3%), mas há também vestígios de locais de crimes (15,6%), referências a pessoas desaparecidas (4,4%), restos mortais não identificados (3,9%) e pessoas identificadas criminalmente (0,8%).

O país conta atualmente com 148 mil perfis armazenados na RIBPG. Até 2017 eram apenas sete mil – um salto de mais de 2000%. Segundo a rede, esses perfis ajudaram a solucionar 3.400 crimes e identificar 50 pessoas desaparecidas no país. Dos 148 mil perfis, 110 mil são de pessoas que estão no sistema prisional.

A Campanha Nacional de Coleta de Familiares de Pessoas Desaparecidas, ocorrida entre maio e junho do ano passado, também fez o número de perfis genéticos relacionados à busca de pessoas desaparecidas mais que dobrar no último ano, chegando a mais de 11 mil perfis, segundo disse o perito criminal Ronaldo Carneiro da Silva Júnior, coordenador do comitê gestor da rede, ao jornal Folha de S. Paulo.