Brasil, 03 de outubro de 2024
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Política

Agronegócio fecha com Bolsonaro, mas não abre mão de apoiar Caiado

Publicado em atualizado em 31/05/2022 às 09:23

O agronegócio em Goiás dá demonstrações de que fechou com o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não com o candidato a governador apoiado por ele (o deputado federal Major Vítor Hugo). A sinalização dos empresários é a de que eles não abrem mão da reeleição de Ronaldo Caiado (UB).

Alinhar-se com Bolsonaro é uma opção quase natural para o setor, que nunca convergiu com as pautas do PT e de partidos de esquerda no Estado. O ex-presidente Lula, ciente da desvantagem, trabalha para trazer, para o seu palanque, políticos que conseguem dialogar com o agronegócio. Por isso era simpático à ideia de apoiar a pré-candidatura de José Eliton e agora defende aliança com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB).

Da mesma maneira, a preferência por Caiado é natural. Ela se materializou com contornos mais fortes do que nunca em 2018, na eleição para governador, mas é uma marca da trajetória política de Caiado desde que disputou a presidência da República, em 1989.

“As conquistas em Goiás tiveram atenção e pauta com o governador; as pautas nacionais tiveram atenção do presidente. Esse é o alinhamento de que o agro precisa”, afirma José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg) e deputado federal.