A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), por iniciativa do presidente Sandro Mabel, e por meio do projeto Fieg + Solidária, arrecadou 300 cestas de alimentos, totalizando 4,5 toneladas de produtos para doação, in loco, às famílias do Norte e Nordeste goianos que enfrentam situação de calamidade devido às fortes chuvas na região.
A ação aconteceu na quinta-feira (6) e contou com a parceria de empresas e sindicatos do estado de Goiás na aquisição de donativos. Segundo Sandro Mabel, a Federação cumpre mais uma vez o seu papel na área social. “Nós não poderíamos fechar os olhos para a situação que o norte e nordeste goiano estão enfrentando. Há anos a Fieg cumpre um papel social em Goiás e mais uma vez estamos presentes graças a união da Fieg com indústrias e sindicatos”, relembrou.
Para a presidente da Fieg Jovem, Thais Santos, a ação é de grande importância para ajudar diversas famílias que enfrentam a fome na região. “É muito gratificante para a Fieg + Solidária poder ajudar. É uma ação imensurável. Nós não medimos esforços para alcançar as comunidades afetadas. Os nossos pacotes de alimentos mais uma vez chegam à população que necessita”, salientou.
Com grandes dificuldades de locomoção, a equipe da Fieg acompanhou de perto o triste cenário da comunidade. Ao lado da equipe da Unidade Sesi Senai de Niquelândia e da Associação Raízes do Noroeste, nem a chuva, que não dava trégua, impediu a entrega.
“São tantas perdas que não podemos mensurar. Mas sabemos que essas cestas de alimentos que chegam por meio da Fieg darão um pouco de esperança e acalento a essas famílias. Nós só temos a agradecer a ajuda que, mesmo com chuva e grandes dificuldades, chega até aos desabrigados”, ressaltou a presidente da associação, Sandra Martins.
Durante a distribuição, que contou com a participação do diretor financeiro da Fieg e presidente do Sinvest, José Divino Arruda, a equipe constatou que mais de 60 famílias permanecem ilhadas devido ao naufrágio da única balsa existente em Muquém. Moradores do município uniram forças e seguem construindo uma ponte sobre o rio que divide a cidade e a comunidade quilombola.
“A situação é de extrema calamidade. Os donativos que trouxemos terão de seguir de canoa até a comunidade com a ajuda do Corpo de Bombeiros. É muito triste ver os próprios moradores, que já sofreram tanto com as perdas, terem, eles mesmos, construir a ponte porque não possuem apoio governamental”, lembrou José Divino.
Moradores lembram que os desabrigados necessitam de doações de remédios e utensílios de casa. “Graças a Deus vocês nos abençoaram com cestas de alimentos, o que vai acabar com a fome de muitos desabrigados. Agora, precisamos de remédios e utensílios de casa, porque as enchentes acabaram com tudo. Não temos nada”, lembrou.