O recudescimento da pandemia de Covid-19 no Brasil com a variante ômicron, a disponibilidade de leitos para os infectados pela doença voltou a cair a crescer nas capitais. Goiânia, Fortaleza e Maceió são as capitais que se encontram em nível crítico da taxa de leitos ocupados.
De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Fortaleza tem 85% dos leitos ocupados, assim como Maceió. Goiânia já está em situação ainda pior, com 97% das vagas para pacientes de Covid-19.
Já Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%) têm taxas na zona de alerta intermediário, quando a situação ainda demanda muita atenção porque pode piorar rapidamente.
As outras capitais se encontram fora da zona de alerta: Porto Alegre (57%), Brasília (57%), Vitória (56%), Campo Grande (47%), Curitiba (46%), Porto Velho (44%), Florianópolis (42%), Macapá (40%), Cuiabá (36%), São Paulo (35%), Manaus (34%), Natal (34%), João Pessoa (32%), São Luís (30%), Rio Branco (10%) e Rio de Janeiro (2%).
A Fiocruz, porém, ressalta um estranhamento em relação aos dados do Rio de Janeiro, que se mantém estáveis e muito abaixo dos outros Estados.
Outro ponto destacado pela Fundação é que as taxas não são comparáveis às do pior momento da pandemia, já que na ocasião haviam mais leitos, em hospitais de campanha e de outras especialidades.
Por fim, os pesquisadores notaram uma piora sensível em capitais do Sudeste e do Nordeste, e dizem ser necessário se preparar para evitar o colapso dos sistemas de saúde e recuperar os dados confiáveis o mais rápido possível.